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Nota Econômica Semanal – Inflação Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - IBGE Serviços seguem pressionando a inflação
Em novembro de 2025, a inflação de serviços medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou uma alta de 0,60%, diante de um crescimento em relação aos 0,41% registrados em junho. Apesar dessa estabilidade mensal, o acumulado em 12 meses mostra um aumento de 5,96% . O resultado representa uma o setor de serviços segue exercendo pressão relevante sobre o IPCA, devido à resiliência da demanda doméstica.
Diagnóstico:
- Mercado de trabalho resiliente: Taxa de desemprego baixa sustenta salários e repasses.
- Indexação contratual: Planos de saúde, mensalidades escolares e serviços regulados carregam reajustes automáticos.
- Demanda interna robusta: Alimentada por transferências de renda e recuperação do salário mínimo.
- Choques pontuais: COP 30 elevou preços de passagens aéreas (+11,9%) e hospedagem (+4,09%), com impacto regional expressivo em Belém.
Implicações Macroeconômicas
Política Monetária:
A persistência da inflação de serviços reduz a eficácia da Selic como instrumento de desinflação. O Banco Central deve:
- Manter juros elevados por mais tempo;
- Reduzir ritmo de cortes em 2026;
- Reforçar comunicação para ancorar expectativas;
Atividade Econômica:
A persistência da inflação de serviços reduz a eficácia da Selic como instrumento de desinflação. O Banco Central deve:
- Juros altos prolongados menores investimento e consumo de bens duráveis;
- Serviços seguem crescendo, mas com perda de dinamismo;
- PIB 2026 tende a desacelerar no 1º semestre;
Para informações acessar:
https://coreconsp.gov.br/nota-economica-semanal-no-40-por-carlos-eduardo-de-oliveira-jr-inflacao-indice-nacional-de-precos-ao-consumidor-amplo-ipca-ibge/
https://www.cnservicos.org.br/index.php/publicacoes/notas-economicas
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