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Comunicação > Notícias Uma Palavra Sobre a Desativação do Consultório Odontológico do Sindecon-SP

Prezado (a) Economista,

Para além do novo e muito vantajoso convênio que firmamos com a Dr. Sorriso - Dentalstudio, queremos transmitir-lhes informações, para repor a verdade sobre alguns pontos, posto que a mentira foi espalhada por quem tem o dever legal de não mentir.

As instalações nunca foram cedidas gratuitamente pelo CORECON-SP. Houve uma permuta: o Conselho nada cobrava, mas o Sindicato era obrigado a atender gratuitamente os quase 60 funcionários do CORECON-SP e da OEB, além de cerca de 30 conselheiros e dirigentes de ambas as entidades, que não eram sócios ou não estavam adimplentes com a nossa entidade.  

Até junho de 2014, por razões que não declinaremos por ora, a auditoria sobre a operação do consultório era sempre impedida e igualmente a análise de soluções tornar aquele serviço menos oneroso à categoria.

A partir de julho daquele ano, assumindo uma nova diretoria e afastado o empecilho, fizemos um "pente fino", descobrindo diversas anomalias, não de desvio de recursos, mas de gestão pouco aplicada.

Ao longo dos últimos três anos, tentamos equacionar todos os problemas, mas chegou o momento em que a alternativa foi contratar com a conceituada clínica Dr. Sorriso, que já atende a várias entidades, sem reclamações.

O fato é que o custo por um atendimento de 45 minutos chegava a quase R$ 220,00, quando se sabe que dentistas autônomos conceituados cobram cerca de R$ 60,00 por consulta.

Além do mais, a situação financeira do SINDECON-SP alterou-se por completo nas duas últimas décadas, desde que foi implantado o consultório.

No ano 2000, 3.052 associados pagaram a sua anuidade, sendo que, em 2014 os adimplentes eram menos da metade, 1.525, e hoje temos pouco mais de 1.300 em dia.

A contribuição sindical, que era a verba que sustentava o consultório, foi paga por 6.986 economistas em 2000 e por apenas 4.453 em 2014 e em 2017 menos de 3.200. Como sabem, a contribuição sindical foi extinta, portanto inexistirá para 2018.

Ademais, os recursos financeiros em 31/12/2004 (valor histórico: R$ 966.817, valor atualizado para 2013: R$ 1.533.178) foram reduzidos a R$ 202.688 em 31/12/2013, ou seja, perda real de patrimônio de 86,78%.

Com isso, não se guardou no tempo das "vacas gordas" para gastar no tempo das "vacas magras", inexistindo provisões para demissões de funcionários antigos e onerosos, despesas futuras não cobertas com anuidades (caso dos remidos) e contingências.

Ademais, a gestão que se inaugurou em 01/07/2014 recebeu previsão de caixa para o final do exercício de menos de R$ 100 mil, mas havia cobranças judiciais e extrajudiciais de mais de R$ 950 mil reais em curso (Ministério do Trabalho: R$ 720 mil, Federação: R$ 230 mil; Fornecedor: R$ 8 mil), sem provisão, e que conseguimos resolver, hoje inexistindo tal passivo.

A perspectiva da profissão não é ruim, já que, segundo dados da Fundação SEADE, HAVIA 19.500 postos de economistas celetistas ocupados em nosso Estado.

Só que, desse contingente, menos de 20% é Economista de fato, ou seja, registrado no CORECON-SP, e, portanto, pode ser Associado Efetivo do SINDECON-SP, contribuindo e beneficiando-se dos mais de 200 bons convênios que temos.

Honram a categoria 45% de inscritos no CORECON-SP com mais de 60 anos de idade. Entretanto, é necessário que incrementemos o número dos mais jovens e que estão ainda no mercado de trabalho, por fiscalização rigorosa do exercício profissional - que não cabe à nossa entidade - para que a entidade sobreviva e preste bons serviços.

É preciso deixar claro que o SINDECON-SP sobrevive exclusivamente das contribuições dos seus associados e de eventuais patrocínios às suas atividades. Não recebemos qualquer ajuda de outras entidades, seja de economistas, seja de não-economistas. Assim, por outro lado, não há qualquer irregularidade nas nossas contas, nem utilizamo-nos de quaisquer subterfúgios para evitar que elas sejam investigadas.

Nos últimos dois anos, após denúncias de que o SINDECON-SP não foi agente, apenas recebeu a confiança dos denunciantes para encaminá-las para as autoridades competentes, como bem sabem, houve uma série de ações para inviabilizar o nosso Sindicato, mas nenhuma delas foi frutífera. 

Se tivéssemos qualquer alternativa razoável ao fechamento do consultório, não o teríamos feito. Respeitamos muitos os cerca de 220 colegas que eram atendidos, com seus dependentes. Mas eles próprios hão de compreender que precisamos pensar em todos e especialmente na sobrevivência desta valorosa instituição, que já tem 82 anos e precisamos mantê-la para os economistas do presente e do futuro.

Caso algum (a) colega tenha críticas, sugestões e ponderações a fazer, o signatário informa que atende economistas, para tratar de qualquer assunto profissional e da classe, por fone, skype ou pessoalmente, todas as terças-feiras, das 15 às 18 horas, mediante prévio agendamento.

Como trata-se o cargo de diretor do SINDECON-SP não é remunerado, nos demais dias e horários, o subscritor desenvolve suas atividades profissionais, mas dispõe-se a responder mensagens dirigidas à sua caixa postal eletrônica, baixo, sempre pensando no bem primeiro dos Economistas de São Paulo.

Saudações,

Pedro Afonso Gomes

Presidente do Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo (SINDECON-SP)

presidencia@sindeconsp.org.br


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